A construção de ciclovias elevadas sempre foi apresentada como a grande solução para os graves problemas de congestionamento em grandes cidades. Assim foi o projeto da sky Cycle, de Londres, e tantos outros apresentados por estúdios de arquitetura. A cidade de Xiamen, no sudeste da China, já colocou em teste a sua ciclovia elevada que está interligada a 13 estações de ônibus e de metrô e é a maior do mundo
No inicio de 2017 a cidade de Xianen, iniciou os testes da maior ciclovia elevada do mundo, com 7,6 quilômetros. O projeto é do escritório dinamarquês Dissing+Witling, o mesmo que criou a Bicycle Snake, uma passarela inaugurada em 2014 em Copenhague.
Segundo o estúdio que desenvolveu o projeto, a ciclovia de Xianen deve inspirar as pessoas a priorizarem alternativas sustentáveis de transporte, por esse motivo, ao longo da ciclovia há 13 conexões com pontos de ônibus ou estações de metrô que ligam três centros financeiros e cinco bairros residenciais da cidade.
Grande parte da ciclovia elevada passa por debaixo de uma via expressa reservada para ônibus (BRT) , assim os ciclistas podem fazer seu percurso protegidos. São onze acessos interligados às estações do BRT e que facilmente se pode chegar pedalando, pois os acessos são em forma de espiral.
A ciclovia tem estações de compartilhamento para o aluguel de bicicletas que podem ser devolvidas em vários pontos da cidade. A pista tem capacidade para atender 2000 ciclistas por hora e é toda monitorada por sensores, quando se atinge o volume máximo de pessoas circulando, os portões e rampas de acesso se fecharão para dar vazão ao fluxo de bicicletas e pedestres. A parte mais alta do percurso fica a quase 5 metros do chão e toda a estrutura tem guarda-corpos elevados e iluminação. A velocidade de circulação atende o padrão internacional para ciclovias que é de 25 km/h.
A novidade teve boa recepção por parte dos moradores locais, estima-se que já no primeiro semestre deste ano tenham circulado pela ciclovia mais de 3.5 milhões de pessoas.
Fotos: Dissing+Witling - Xinhua
( Agência Xinhua)
30 Março 2017
Mobilidade