No último dia 9 de maio a governo britânico anunciou um investimento de 2 bilhões de libras ( aproximadamente R$ 14,23 bilhões) até 2025 para impulsionar o uso da bicicleta e a caminhada como meios de deslocamento mais seguro para o retorno ao trabalho após a pandemia do novo coronavírus.
Grant Shaps, secretário de Estado dos Transportes britânico, durante a entrevista coletiva, declarou que as verbas serão investidas na melhoria das vias para ciclistas e estradas públicas e no teste de scooters elétricos, com a intenção de incentivar uma mudança nos hábitos da população a longo prazo.
A exemplo do que comentaram outros gestores de cidades europeias como Milão e Madri, Shapps sinalizou que no processo de saída da quarentena, o transporte público não operará em plena capacidade e mesmo quando isso ocorrer as medidas de distanciamento social deverão ser rígidas, como consequência haverá menos espaço para passageiros.
Shapps destacou que a abertura "Será um processo gradual, não um simples salto para a liberdade", buscando com isso prevenir um segundo surto da Covid-19.
Londres já tem um plano e estima aumentar em dez vezes a utilização da bicicletas com ciclovias temporárias em rotas como a movimentada Euston Road e Park Lane. A cidade deverá reformar as ruas após o bloqueio do coronavírus apostando no aumento do uso da bicicleta, também serão alargadas calçadas em locais de grande circulação de pessoas permitindo um maior distanciamento social.
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(Agências Internacionais)
11 Maio 2020
Mobilidade