Segunda cidade mais populosa do Maranhão, com mais de 250 mil habitantes, Imperatriz faz estudos para a construção de ciclovias, com isso melhorar a circulação na cidade e dar uma alternativa à mobilidade dos seus cidadãos
Até o final de outubro deste ano, a cidade de Imperatriz, no Maranhão, deverá iniciar os trabalhos de elaboração do Plano de Mobilidade Urbana e nele estarão incluídas novas ciclovias para a cidade. A segunda cidade mais populosa do Maranhão não possui dados sobre a quantidade de ciclistas ou acidentes com ciclistas que acontecem na cidade e por isso os técnicos envolvidos no projeto precisarão se debruçar com muita atenção para levar o projeto adiante.
Segundo o Secretário da Setran (Secretaria de Trânsito e Transporte), Leandro Braga, foi contratado um profissional para elaborar um projeto para melhorar a circulação na cidade e nessa proposta está a implementação das ciclovias. “Só posso colocar uma ciclovia depois que a gente concluir o plano de mobilidade urbana, porque tenho que ver qual via no município de Imperatriz que é possível ter a ciclovia, porque além de dar segurança para o ciclista, também temos que dar segurança para o pedestre e para os condutores”, argumentou o secretario.
A única ciclovia de Imperatriz está na Avenida Pedro Neiva e também serve de ligação com a cidade de João Lisboa, apresenta seu asfalto em péssimas condições. Para quem usa a bicicleta não há ligações seguras entre o centro e os demais bairros. A criação de ciclovias é alternativa para a melhoria do tráfego na cidade. A iniciativa conta com o apoio de órgãos oficiais, como o Detran. “Iria desafogar o trânsito, iria evitar a questão de acidentes […], tem muita gente que mora perto do trabalho e vai de carro por não ter uma estrutura adequada pra andar de bicicleta aqui em Imperatriz”, relata o diretor do Detran da cidade, Joaquim Moura.
Ciclistas da cidade, ligados aos grupos que pedalam diariamente na cidade e reúnem mais de 350 pessoas reclamam da falta de respeito por parte dos condutores que invadem as ruas preferencias mesmo quando um deles está trafegando por ela. “Não respeitam e desconhecem os direitos dos ciclistas”, relata Rogério Emílio de Souza cirurgião dentista e professor universitário, usuário da bicicleta ao menos cinco vezes por semana.
(Imperatriz Notícias)
24 Julho 2017
Mobilidade