EM UMA DÉCADA O USO DA BICICLETA TRIPLICOU NA BAIXADA SANTISTA

EM UMA DÉCADA O USO DA BICICLETA TRIPLICOU NA BAIXADA SANTISTA

EM UMA DÉCADA O USO DA BICICLETA TRIPLICOU NA BAIXADA SANTISTA

Em dez anos o uso da bicicleta como meio de transporte triplicou na Baixada Santista/SP. Atualmente há mais de um milhão de pessoas que utilizam o modal para deslocamentos

 

Ao comemorar o seu décimo ano de existência,  no último mês de fevereiro,  a Associação Brasileira de Ciclistas - ABC – entidade que atua na Baixada Santista – litoral sul de São Paulo – trouxe a público dados que confirmam o crescimento da utilização da bicicleta como meio de transporte.

A bicicleta na região sempre foi muito utilizada como modal, porém os dados são muito mais animadores,  segundo o presidente da ABC, Jessé Teixeira Felix,  o número de pessoas que pedalam triplicou em dez anos, e já supera um milhão de usuários. 

A região também passou por uma grande transformação e teve sua malha cicloviária expandida, atualmente são mais de 253 km espalhados por 9 municípios.  A cidade da Praia Grande tem a maior rede com 84 km, depois vem Santos com 43,3 km, Peruíbe com 40 km, Guarujá com 25,1 km, Bertioga com 19,7 km, Cubatão com 15 km, São Vicente com 12 km, Mongaguá com 10,3 km e Itanhaém com 4,5 km.

De acordo com o presidente da Associação, na Baixada Santista, o sistema cicloviário está longe de atender a esta crescente demanda. “A Agem (Agência Metropolitana da Baixada Santista) tem um plano ­cicloviário ­metropolitano que está enterrado há dez anos”, informa Jessé que cita o grande volume de ciclistas entre uma cidade e outra,  a carência de uma melhor interligação e a padronização das ciclovias entre as cidades como um problema a ser resolvido.

A  Agência ­Metropolitana da Baixada Santista informou por meio de nota enivada ao Diário do Litoral que o Plano Cicloviário Metropolitano é de  2007 e, na época, a malha cicloviária da região tinha pouco mais de 143 km. A meta era chegar ao final de 2016 com cerca de 500 km, porém em razão da política de contenção de despesas do Governo do Estado de São Paulo o plano não teve andamento.

Ainda segundo o presidente da entidade, apesar da falta de continuidade do plano cicloviário,  o crescimento ou a instalação  das ciclovias contribuiu para a redução dos acidentes, em 2006 chegaram a ser registradas 32 mortes, a maioria delas nos municípios de São Vicente e Guarujá;  em 2016 foram 3 os óbitos registrados.

A Associação Brasileira de Ciclistas,  surgiu em São Vicente com a união de  um grupo de ciclistas preocupados com o grande número de acidentes que aconteciam na Avenida Presidente Wilson. Desde então conseguiu se firmar como associação promovendo várias campanhas de conscientização de motoristas e conquistando o apoio da sociedade.

A entidade também criou uma campanha direcionada aos ciclistas que na região tinham por costume não trocar as sapatas de freio e usar o pé para frear, o que provocava muitos acidentes. Em uma parceria com o mecânico Geraldo Celio da Silveira, dono do Ponto do Ciclista – uma bicicletaria  popular  - distribuíram e instalaram gratuitamente sapatas de freio a muitos usuários da ciclovia de São Vicente.

Fotos: Divulgação

(Fonte: Diário do Litoral)

Admin

14 Março 2017

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