CURITIBA DEVERÁ DUPLICAR SUA ESTRUTURA CICLOVIÁRIA ATÉ 2025

CURITIBA DEVERÁ DUPLICAR SUA ESTRUTURA CICLOVIÁRIA ATÉ 2025

Nos próximos 6 anos a prefeitura de Curitiba tem como objetivo atingir a marca de 408 quilômetros de estrutura cicloviária implantada na cidade, esses números representam quase o dobro da atual malha cicloviária já implantada, que é de 208 km.

Esses números fazem parte do Plano de Estrutura Cicloviária desenvolvido pela prefeitura de Curitiba que terá inicio já neste ano, com a proposta de ampliar em quase 14% a estrutura cicloviária da cidade. Serão mais 28,8 km com ligações importantes e integradas aos eixos de transporte da Avenida República Argentina e Rua Padre Anchieta a universidades e locais de grande fluxo de pessoas.

Só com a realização da primeira etapa do plano, Curitiba chegará a um porcentual de 4,93% de vias urbanas destinadas à ciclomobilidade. O número é bem próximo aos 5% preconizados pela legislação que determina a construção de ciclofaixas e ciclovias de maneira integrada ao transporte coletivo. Hoje, a extensão da estrutura cicloviária implantada na cidade equivale a 4,34% da malha viária.

“Com o plano finalizado, nossa cidade passará a ter uma estrutura de vias para bicicletas correspondente a 8,5% do total dos 4,8 mil km da malha viária. Vamos superar o índice previsto na legislação promovendo a integração intermodal definida no plano de mobilidade da cidade”, observa o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luiz Fernando Jamur.

Os projetos previstos para 2019 totalizam 28,8 km e estão  divididos em 9,5 km de ciclofaixas junto ao eixo Centro-Oeste de transporte, ligando a região central à Universidade Positivo e à UTFPR; 6 km de ciclofaixas da Praça do Japão à Fazendinha, pelo eixo da República Argentina; 1,4 km integrando a Praça do Japão ao Santa Quitéria, permitindo a ligação via 7 de setembro e Arthur Bernardes; 5,8 km de ciclovias na extensão da Linha Verde Norte, desde as proximidades da Avenida Victor Ferreira do Amaral até a estação Atuba; 3,5 km no trecho intercampi da UFPR, integrando as unidades de Agrárias e Comunicação, na região do Cabral, Juvevê e Hugo Lange; e 2,6 km na ligação Tarumã/Linha Verde, no entorno do empreendimento do Park Jóquei Shopping.

Para incentivar a intermodalidade, também estão sendo elaboradas ações como no novo terminal de transporte do Tatuquara, com obras já encaminhadas, aonde será implanto um  bicicletário com 108 vagas e estrutura de vestiário para atender aos ciclistas. Outros dois  terminais que serão reconstruídos, o do  Hauer e de Campina do Siqueira terão à disposição para os usuários  108 vagas de bicicletário estrutura de vestiários.

“A meta é estabelecer uma estrutura cicloviária lógica em função dos deslocamentos e da disponibilidade da rede integrada de transporte (RIT) promovendo o máximo de conexões possíveis, buscando qualidade e segurança, incluindo estruturas de apoio ao ciclista”, reforça Jamur.

O plano prevê um sistema integrado por laços de conexão (que ligam por meio de sinalização ou infraestrutura os setores não contemplados com estrutura cicloviária à estrutura existente mais próxima) favorecendo à intermodalidade ou multimodalidade de transporte.

A cidade colocará diversas soluções de estruturas cicloviárias, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclofaixas sobre a calçada, vias compartilhadas, ciclorrotas e passeios compartilhados. A classificação definida no plano está fundamentada conforme os parâmetros estabelecidos no Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal 9.503/97) e devidamente adaptadas às tipologias existentes no âmbito local.

Atualmente a estrutura cicloviária de Curitiba é de  208,5 km dividida entre 100,8 km de calçadas compartilhadas (48,3% da rede total); 31,1km de ciclovias (14,9% em relação à rede total); 25,1 km de ciclofaixa sobre a calçada (12% do total); 19,6 km de ciclofaixa na via lenta (9,4% do total); 18,7 km de ciclofaixas (9% do total); 11,7 km de ciclorrotas (5,6% do total) e 1,5 km sem caracterização (0,7% do total).

(Prefeitura de Curitiba - IPPUC)

Admin

26 Fevereiro 2019

Mobilidade

Comentários

Destaque

No estado de Goiás foi apresentado projeto de lei que prevê a isenção de 50% do ICMS para que pessoas físicas possam adquirir uma bicicleta para ser utilizada como meio de transporte.