CIPÓ: UMA STARTUP DE SERVIÇOS PARA O CICLISTA

CIPÓ: UMA STARTUP DE SERVIÇOS PARA O CICLISTA

A ideia não é nova.  Na capital paulista e em outras cidades do país já vimos cafés e bikeshop’s que buscam ceder seus espaços para atender seus clientes ciclistas e oferecer locais para banho ou  para guardar a bicicleta, mesmo assim e ainda acreditando que há muita demanda e possibilidades de negócios que o executivo formado em agronomia Rodrigo Mesquita, criou a Cipó uma startup que oferece serviços de vestiário com chuveiro, bicicletário e guarda-roupas em contêiner para pessoas que fazem seus deslocamentos ao trabalho ou estudos em bicicleta. “Nossa missão é contribuir para uma cidade eficiente e saudável, que seja mais voltada para as pessoas e menos dependente de carros “ , declara o criador da Cipó.

O novo projeto surgiu da necessidade, como conta Rodrigo: ” A ideia surgiu há um ano, quando vendi meu carro, pois não via mais motivo para ter um. Passei a adotar outros modais e a bike  foi uma das opções, pois gosto de esporte de rua, economiza tempo e é mais sustentável. Com as novas ciclovias construídas em São Paulo, minha primeira experiência foi ir de bicicleta de onde moro, no bairro Pinheiros, até o MBA que faço na Vila Olímpia. E aí surgiu o problema: cheguei pingando no curso e a escola não tinha chuveiro”  explica ele, que tem como sócio o irmão Renato, de 34 anos.

A necessidade do banho diário após a pedalada para chegar aos estudos se tornou tema de TCC de MBA em Gestão de Liderança.  “Sou engenheiro agrônomo e trabalho há mais de 10 anos no agronegócio com pequenas e médias empresas. Mas, nos últimos anos, estava me sentindo insatisfeito com esse modelo mais tradicional de trabalho, e comecei a procurar outras coisas” explica Rodrigo que concretizou o projeto após  uma visita ao Vale do Silício, aonde vivenciou como as empresas estão mudando sua forma de pensar e agir. Ao retornar ao Brasil, criou a Cipó.

Rodrigo explica como deu inicio ao projeto, “Montei um MVP (Produto Mínimo Viável) para validar a ideia. Em um ponto no Itaim Bibi, na Avenida Horácio Lafer, aluguei uns contêineres adaptados com a estrutura necessária e os instalei em um estacionamento. Em menos de um mês, conseguimos 25 pessoas cadastradas, sendo que algumas já começaram a usar o serviço frequentemente”.

A expansão da Cipó já está programada, a expectativa de seu fundador é já em 2018 lançar um aplicativo e oferecer o  serviço em pelo menos 10 pontos da capital paulista  e levar a implantação do sistema para outras cidades. “Já recebi ofertas para levar para outros pontos da cidade. Em geral, os clientes são homens e mulheres de 20 a 45 anos” explica Rodrigo Mesquista, que não revela dados sobre o investimento ou o faturamento do primeiro ponto da Cipó pois declarou estar em negociação com investidores.

 

Fotos: Divulgação/Cipó

(PEGN)

Admin

05 Janeiro 2018

Mobilidade

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