Vendas Globais E-bikes deve atingir US $ 24,3 bilhões por ano até 2025
Um novo relatório sobre bicicletas elétricas foi apresentado pela Navigant Rersearch, nele há indicações de que até 2025, as vendas de e-bikes (bicicletas elétricas) poderão gerar uma receita anual de US $ 24,3 bilhões.
A revolução da mobilidade elétrica está em pleno andamento e, embora grande parte da atenção esteja voltada aos carros e ônibus elétricos, os veículos mais vendidos são as e-bikes, com uma projeção para este ano de 35 milhões de unidades comercializadas em todo o mundo.
Esta popularidade é por uma boa razão. E-bikes são muito mais acessíveis do que um veículo de passageiros, são menores e mais fáceis de estacionar, e como elas não são tão diferentes de uma bicicleta convencional, não é um grande choque de costumes para o consumidor médio adotar esta opção de transporte elétrico.
Asssim como as bicicletas comuns, as E-bikes não requerem uma licença ou habilitação, não necessitam de qualquer infra-estrutura adicional para operar, após a sua fabricação tem emissão zero de carbono e é em alguns mercados é um meio de mobilidade mais acessível. A esses pontos positivos, pode-se somar o fato de que a tecnologia das baterias está evoluindo constantemente, tanto no aumento da capacidade, como na redução de custos, com isso as e-bikes tornaram-se uma ótima escolha de modal para as grandes cidades cada vez mais congestionadas.
De acordo com o novo relatório da Navigant Research, que inclui tanto pedelecs (bicicletas a pedalada assistida) e e-bikes- com acelerador, a China é o maior mercado mundial de bicicletas elétricas que utilizam baterias seladas que combinam chumbo e ácido (SLA), porém naquele mercado já se percebe a substituição cada vez maior por modelos que utilizam baterias de ions lítio, uma opção menos prejudicial ao meio ambiente do que as baterias de SLA (chumbo), além de garantirem um desempenho superior.
Na Europa Ocidental, o crescimento das vendas e-bikes continua a ser "constante e significativo", e espera-se para a próxima década a chegada de modelos e bicicletas mais acessíveis que atendam a um público mais diversificado. A redução nos preços da gasolina nos Estados Unidos, o mercado de e-bikes manteve-se praticamente estável por lá em 2015, e o mercado está passando por uma transição, com o mercado dando preferência a modelos de maior qualidade, com isso alguns modelos de menor valor tiveram a produção, voltada ao mercado norte-americano – descontinuada.
Segundo o analista de pesquisas da Navigant Reserach, Ryan Citron: "Os crescentes níveis de densidade populacional e os congestionamentos do tráfego estão direcionando o interesse em diferentes modos de transporte. E-bikes estão numa posição única para se beneficiarem desta tendência, uma vez que tem um baixo custo em relação aos carros, não necessitam de licenças para serem conduzidas e ainda podem usufruir da vantagem da infraestrutura de ciclovias já existentes”
Excluindo os números da China, espera-se para o mercado global de e-bikes um forte crescimento, com vendas saindo dos atuais 3,3 milhões de unidades para algo próximo aos 6,8 milhões de unidades até 2025, com a grande parte do crescimento vindo da Europa Ocidental e em mercados como Japão e Vietnã.
A quota global de e-bikes no mercado de bicicletas deverá manter-se estável em 22% durante a próxima década, devido ao declínio projetado do mercado de e-bike na China, porém a grande tendência é a de "aumentar significativamente" em todos os mercados fora da China até 2025. A Navigant Research prevê um crescimento do mercado global de e-bikes partindo de uma estimativa de US $ 15,7 bilhões em 2016 para algo próximo aos US $ 24,3 bilhões até 2025.
Fonte: Clean Technica Foto: juergvollmer-VisualHunt
(Clean Technica)
25 2016
Mercado