Apesar do constante avanço tecnológico promovido pela indústria da bicicleta, nem sempre a evolução pode ser colocada em prática nas competições. Há muitos anos já sendo usados nas provas de mountain bike, os freios a disco ainda não tiveram seu uso totalmente liberado para as competições de estrada.
Em 2015 eles foram testados por algumas equipes do pelotão World Tour, em 2016 a entidade máxima do esporte – a UCI – União Ciclista Internacional voltou atrás e proibiu seu uso e no ano passado liberou mais uma vez – mais ainda como teste - apenas para equipes Continental (3ª divisão), Continental Profissional (2ª divisão) e World Tour (1ª divisão) estão autorizadas a usar .
No Brasil, seguindo orientação da entidade que rege o esporte mundial, a Confederação Brasileira de Ciclismo em 2018 – e ao menos temporariamente – manterá a proibição às bicicletas equipadas com freios a disco na maioria das prova de ciclismo de estrada no Brasil. A única exceção no calendário nacional será para competições que estejam inseridas no calendário UCI e apenas para equipes Continentais, Continental Profissional e World Tour.
Assim sendo, nenhum evento de ciclismo de estrada no Brasil (exceto as provas do calendário UCI), com chancela da CBC, Federações Estaduais, Municipais (Ligas devidamente filiadas às respectivas Federações Estaduais) poderão autorizar qualquer ciclista (de qualquer categoria oficial UCI ou CBC) a participar de provas de estrada com bicicletas equipadas com freios a disco.
A informação foi divulgada através do site oficial da entidade em 22 de janeiro de 2018 é uma reiteração a uma nota divulgada pela Confederação Brasileira de Ciclismo em fevereiro do ano passado.
(CBC-MundoBici)
24 Janeiro 2018
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